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Viver sem Deus: os argentinos são cada vez menos religiosos?

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07 Junho 2022

 

É de se perguntar se um mundo e um país menos religiosos seriam melhores ou piores. A Argentina será melhor ou pior na medida em que prescinde cada vez mais de Deus, de um deus?

 

A década revolucionária dos anos 60 deu lugar a um processo de enormes transformações culturais no mundo. As religiões não escaparam de tal abalo.

 

A reportagem é de Sérgio Rubin, publicada por TN, 05-06-2022.

 

O questionamento das crenças passou a ser a ordem do dia nas mãos de uma sociedade que apostava mais na razão e no desenvolvimento científico, satisfazendo-se à medida que alcançava maior bem-estar econômico. E que preferia ver o trabalho religioso relegado ao interior do templo, sem projeção na vida pública (o que se chama laicismo), atitude em certos casos como reação a uma invasão indevida dos religiosos no campo civil.

 

Em um artigo recente no jornal Clarín, a prestigiosa socióloga argentina Marita Carballo - presidente da consultoria de opinião Voices! - diz, no entanto, que as pesquisas da pesquisa mundial periódica da pesquisa Valores Mundiais negaram as projeções de uma deserção em massa de fiéis das religiões (incluindo as do próprio Vaticano, que em 1965 previu "um número crescente de abandonos").

 

Além disso, na década de 1990, vários especialistas falaram de um renascimento religioso. "Mas na última década houve um novo e bastante forte declínio na religiosidade", diz Carballo.

 

É verdade que o Pew Research Center - o conceituado centro de pesquisa norte-americano - vem prevendo que o número de religiosos no mundo acompanhará o crescimento demográfico nos próximos cinquenta anos (com cristãos e muçulmanos à frente e no mesmo nível), embora com contrastes geográficos notáveis, já que na Europa vem experimentando uma forte queda, enquanto nos Estados Unidos é leve por enquanto.

 

Mas Carballo diz que a pesquisa World Values revela um declínio acentuado da religiosidade na última década em 43 dos 49 países pesquisados.

 

A Argentina não escapa desse fenômeno. O censo de 1960 - o último que consultou sobre filiação religiosa - mostrou que apenas 1,53% se declararam "sem religião", enquanto que segundo o pesquisador Vozes! em 2022 assinala que são 22%. Quase um em cada cinco argentinos.

 

A diminuição de católicos é notável: eram 90,05% em 1960, 65% em 2019 segundo a pesquisa CONICET e várias universidades nacionais, e 52% hoje segundo Voices! O salto foi dado pelos evangélicos, que de 1,54% em 1960 passaram a 12% hoje.

 

Também em linha com uma tendência mundial, a prática religiosa, entendida como ir ao templo, é baixa e o declínio aumentou nos últimos anos (de 38% que vão pelo menos uma vez por mês em 2006 para 27% hoje).

 

É claro - destaca Carballo - que a religiosidade “não se expressa necessariamente no atendimento aos cultos religiosos, mas sim que as pessoas optaram por outros tipos de práticas que implicam uma ligação mais forte e direta com a espiritualidade, como a oração ou a meditação, ambas em expansão (43% praticam diariamente).

 

Não se trata apenas de “ter uma linha telefônica direta com Deus”, mas de não cumprir ou diferir diretamente de aspectos da doutrina. “Nos últimos anos (...) detectamos uma maior aceitação e justificação de comportamentos que divergem claramente dos ensinamentos eclesiásticos, particularmente os relacionados com a sexualidade, a vida familiar e os tipos de família, mas também nas questões sociais e cívicas”, sustenta Carballo.

 

 

Além disso, ele destaca que “as denúncias de corrupção e escândalos sexuais em nível global afetaram marcadamente a Igreja”.

 

Em um contexto de baixa consideração pelas instituições em geral, hoje apenas 31% dos argentinos dizem confiar na Igreja Católica, enquanto em 2017 eram 52%, segundo o Voices! Enquanto isso, o Papa Francisco tem uma avaliação melhor com 52% de opiniões favoráveis, embora também registre uma queda, já que em 2017 era de 62%, aponta Carballo. Obviamente, a crítica ao pontífice por suas posições políticas - reais ou supostas - no contexto da cisão que divide os argentinos o afeta.

 

De qualquer forma, a maioria da população argentina ainda se declara religiosa, especialmente no interior. 56% se definem hoje como religiosos e mais de seis em cada dez argentinos afirmam que Deus é importante em suas vidas.

 

Mas esse aspecto está em declínio desde 2006, quando foi assim por mais de oito em cada dez. Carballo conclui que o desinteresse pela religião tanto no mundo em geral quanto no país em particular se acelerou nos últimos cinco anos.

 

 

Leia mais

 

  • Argentina. Cai o número de católicos
  • “O teísmo, como modo de definir Deus, está morto”. A fé cristã na ressurreição e a crise da linguagem religiosa na pós-modernidade
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